terça-feira, 28 de maio de 2013

O que é alienação parental?




Muito se fala hoje em dia em alienação parental. Tal assunto foi tratado na ultima novela das 21hrs da Rede Globo, Salve Jorge. Na novela o tema foi abordado de forma menos profunda, mesmo assim possibilitou a população ter uma ideia do que seja a alienação parental.
Segundo o artigo 2º da Lei 12.318/2010, a lei que dispõe sobre a alienação parental: “Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.”
Simplificando, a alienação parental é qualquer ato que desqualifique o outro genitor e isto pode se dar de diversas formas, desde a desqualificação moral até ao afastamento caracterizado pelo único motivo de afastar a criança ou adolescente do outro genitor. Tais atos não precisam ser praticados unicamente pelo pai ou pela mãe, são extensivos a vós ou qualquer outra pessoa que tenha a responsabilidade pela criança ou adolescente.
Tais fatos são cabíveis de punição, podendo varias desde a mudança das vistas, o afastamento do genitor guardião, etc.. É importante destacar o papel da psicologia nesse processo, tanto na avaliação da situação para verificar se realmente existe uma situação de alienação parental, no acompanhamento do processo e nas análises das medidas executadas.
É importante também que os pais se atentem a esta situação, pois evitam maiores conflitos com os filhos, evitando um maior sofrimento por parte destes com a separação. Muitos estudos comprovam que os filhos acabam sofrendo mais pelas complicações e desgastes da separação do que pela separação dos pais em si.
Também se fala na Síndrome da Alienação Parental, esta se caracteriza por sintomas que aparecem em crianças ou adolescentes que passaram por situação de alienação parental. Podem apresentar insônia, sudorese noturna, enurese, taquicardia, choro compulsivo, etc. É arriscado usar isto como forma de diagnostico, patologizando uma criança ou adolescente. Podemos destacar que tudo isso se deve a uma ansiedade profunda e a uma desestabilização emocional oriunda da alienação parental exercida por um dos genitores.


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