Muito se fala hoje em dia em alienação parental. Tal
assunto foi tratado na ultima novela das 21hrs da Rede Globo, Salve Jorge. Na
novela o tema foi abordado de forma menos profunda, mesmo assim possibilitou a
população ter uma ideia do que seja a alienação parental.
Segundo o artigo 2º da Lei 12.318/2010, a lei que dispõe
sobre a alienação parental: “Considera-se ato de
alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do
adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que
tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para
que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de
vínculos com este.”
Simplificando, a alienação parental é
qualquer ato que desqualifique o outro genitor e isto pode se dar de diversas
formas, desde a desqualificação moral até ao afastamento caracterizado pelo
único motivo de afastar a criança ou adolescente do outro genitor. Tais atos
não precisam ser praticados unicamente pelo pai ou pela mãe, são extensivos a
vós ou qualquer outra pessoa que tenha a responsabilidade pela criança ou
adolescente.
Tais fatos são cabíveis de punição,
podendo varias desde a mudança das vistas, o afastamento do genitor guardião,
etc.. É importante destacar o papel da psicologia nesse processo, tanto na
avaliação da situação para verificar se realmente existe uma situação de
alienação parental, no acompanhamento do processo e nas análises das medidas
executadas.
É importante também que os pais se
atentem a esta situação, pois evitam maiores conflitos com os filhos, evitando
um maior sofrimento por parte destes com a separação. Muitos estudos comprovam
que os filhos acabam sofrendo mais pelas complicações e desgastes da separação
do que pela separação dos pais em si.
Também se fala na Síndrome da Alienação
Parental, esta se caracteriza por sintomas que aparecem em crianças ou
adolescentes que passaram por situação de alienação parental. Podem apresentar
insônia, sudorese noturna, enurese, taquicardia, choro compulsivo, etc. É
arriscado usar isto como forma de diagnostico, patologizando uma criança ou
adolescente. Podemos destacar que tudo isso se deve a uma ansiedade profunda e
a uma desestabilização emocional oriunda da alienação parental exercida por um
dos genitores.
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