quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Excesso de Sexo é doença?


Muito se fala sobre a falta de desejo ou sobre ter pouco sexo, mas e quando há sexo em excesso? Já ouviram falar nisso?
Muitas mulheres e homens sonham com sexo, todos os dias, e nada tem de errado com isso, mas há pessoas que ultrapassam esse limite entre o prazer e o sofrimento.
Porém há situações em que o excesso de sexo representa um mal e pode ser configurado como doença.
Uma pessoa é considerada "viciada em sexo" ou tem uma compulsão sexual quando deixa de realizar suas atividades normais, como trabalhar, sair com os amigos e se divertir para fazer sexo o tempo todo, com diversas pessoas, tanto com namoradas quanto com garotas de programa, a qualquer momento.
A pessoa deixa até de almoçar ou jantar para procurar por sexo. Geralmente, essa pessoa não sente prazer, é um ato totalmente mecânico. Essas pessoas são compulsivas sexuais e precisam de tratamento médico.
Ninfomania (em mulheres), Satiríase (em homens), Hipersexualidade, Apetite sexual excessivo ou ainda Desejo Sexual Hiperativo (DSH) é uma disfunção sexual caracterizada por um nível elevado de desejo e atividade sexual. Trata-se de um tipo de vício com sintomas compulsivos, obsessivos e impulsivos, e seu tratamento é similar ao de outros tipos de dependências.
Essa compulsão sexual costuma se manifestar com fantasias, são pensamentos que invadem a cabeça da pessoa, dos quais ela não consegue se livrar. Essas pessoas vivem uma grande ansiedade, demonstrada por esses pensamentos, que acabam se transformando em excitação sexual. Para aliviar a tensão, a pessoa começa a masturbar-se várias vezes por dia, mas quando essa tensão é muito grande, a pessoa fica insatisfeita com a masturbação e dirige-se a outros comportamentos sexuais, em busca de um meio ou de alguém que possa servir como meio de descarga , de alívio e que possa ajudá-la a livrar-se da excitação. Por isso, muitos compulsivos sexuais apesar de dizerem-se heterossexuais, podem eventualmente ter relações homossexuais para aliviar a excitação. Eles têm a necessidade de ter várias relações, e se não conseguirem essa satisfação no ambiente doméstico, podem sair à caça de sexo indiscriminadamente, correndo o risco de doenças sexualmente transmissíveis e da Aids.
O compulsivo sexual pode buscar satisfação em qualquer atividade que esteja relacionada ao tema sexual, isso inclui masturbações, sexo virtual, pornografia, e contatos "sexuais" por telefone. Não precisam, necessariamente, procurar parceiros, embora isso também aconteça.
Só é classificado como transtorno psicológico quando o comportamento e desejo sexuais elevados prejudicam significativamente suas atividades diárias e relacionamentos afetivos. Alguns autores classificam a ninfomania e a satiríase como um tipo de compulsão. Mas atualmente é mais bem classificada como um vício, pois transtornos compulsivos e obsessivos (TOC) estão relacionados a atividades desagradáveis a que o indivíduo não consegue resistir e parar de pensar. Já o vício está associado a uma atividade prazerosa e dificuldade em conter impulsos. É possível também que se compulsão sexual e vício sexual sejam tratados como transtornos distintos de acordo com seus sintomas.
A forma mais usada de tratamento é a psicoterapia, tanto em grupo quanto individual. A maneira de se pensar dessas pessoas é distorcida. Na maioria das vezes elas não admitem ter esse problema, e por isso não buscam ajuda, há vergonha de expor essa dependência e enquanto a ajuda não for buscada, por conta de comprometimentos emocionais, não haverá mudança de comportamento.
Para essas pessoas, é muito difícil admitir que precisem de ajuda profissional. Elas só procurarão ajuda quando, por causa dessa compulsão ou dependência, passarem a sofrer graves prejuízos.
O tratamento psicoterapêutico é a indicação eficaz para aqueles que aceitam a ideia de que estão com dificuldades, que sozinhos dificilmente conseguirão resolver esse problema. Em alguns casos haverá necessidade também de medicação receitada por um psiquiatra.
 
 
 

Um comentário:

  1. Obrigada, pelas informações.
    Estou casada ha 10 anos e nao sabia que ele tinha este problema, percebi na minha primeira gravidez. Passei por poucas e boas com isso... Eu morava em Toronto, Canada, onde o conheci e estava morando com ele e nao tinha ninguém da minha família. Eu pensava que eu tinha problemas e ele também fazia de tudo para eu me sentir culpada. Procurei ajuda no canada. mas tive problemas lá e resolvi desistir, pois eles levam para outro lado e não me ajudavam em nada... Fiquei tao desesperada e procurei a mãe dele, contei tudo que se passava com a minha vida conjugal e a unica coisa que ela fez foi expor o meu problema e nao me ajudou em nada. Bem, percebi que estava sozinha e que teria que ter muita paciência para náo deixa-lo, pois varias vezes pensei em abandona-lo e ate mesmo fazer algo comigo e com ele, mas sempre penso em meus filhos e em minha família. No inicio do nosso relacionamento, brigávamos muito e sempre ate hoje pelo mesmo motivo...SEXO, Sou uma pessoa, que nunca quis ter filhos e expor nossas brigas na frente deles e no inicio eu nao controlava, meus filhos viram e passaram pelas nossas brigas... Principalmente quando ele bebia., com a bebida é pior, porque ele fica sego e só quer o que deseja, nao ver mas nada, só isso.... Enfim, hoje sei que ele tem o problema, e nunca conseguir ajuda, pois ele nao aceita... Eu o ajudo-o conversando e mostrando para ele o que é mais importante para ele e aprendi com ele também, a me entregar na cama e fazer amor, fazendo ele aprender que ele tem que saber esperar e que se eu nao quero ele tem que aceitar. Nao é facil, mas é assim...claro que tento nao deixa-lo muito tempo na mão, pois sei as consequências, sei o que ele é capaz e sei o quanto ele sofre.

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