Vigorexia, ou transtorno dismórfico muscular, um subtipo do transtorno dismórfico corporal, é uma doença psicológica, é um distúrbio já classificado como uma das manifestações do espectro do transtorno obsessivo-compulsivo. Em certos aspectos, vigorexia e anorexia nervosa são desordens semelhantes, na medida em que interferem na visão desvirtuada que os portadores têm do próprio corpo. Diante do espelho, anoréxicos esquálidos e desnutridos se enxergam obesos, e os vigoréxicos se veem fracos, magrinhos, franzinos, apesar de fortes e muito musculosos.
A autoimagem distorcida leva os portadores de vigorexia à prática exagerada de exercícios físicos, em busca do corpo perfeito de acordo com os padrões de beleza impostos pelos valores da sociedade contemporânea.
Também chamada de overtraining, ou síndrome de Adônis, em referência ao deus grego da beleza, a vigorexia acomete mais os homens entre 18 e 35 anos. Isso não quer dizer que as mulheres não desenvolvam esse tipo de transtorno. Em geral, os sinais e sintomas da vigorexia estão associados à imagem negativa e distorcida que o paciente tem do próprio corpo.
A autoimagem distorcida leva os portadores de vigorexia à prática exagerada de exercícios físicos, em busca do corpo perfeito de acordo com os padrões de beleza impostos pelos valores da sociedade contemporânea.
Também chamada de overtraining, ou síndrome de Adônis, em referência ao deus grego da beleza, a vigorexia acomete mais os homens entre 18 e 35 anos. Isso não quer dizer que as mulheres não desenvolvam esse tipo de transtorno. Em geral, os sinais e sintomas da vigorexia estão associados à imagem negativa e distorcida que o paciente tem do próprio corpo.
O principal sintoma a vigorexia é o fato de indivíduo estar em ótima forma física e continuar achando que seu corpo é inadequado. Também existem outros sintomas, como:
• Dor muscular persistente por todo o corpo;
• Cansaço ao extremo;
• Irritabilidade;
• Depressão;
• Anorexia/ Dieta muito restritiva;
• Insônia;
• Aumento da frequência cardíaca ao repouso;
• Menor desempenho durante o contato íntimo;
• Sentimento de inferioridade.
Por norma, os vigoréticos, adotam uma alimentação muito restritiva e passam a eliminar o consumo de gorduras exagerando no consumo de alimentos ricos em proteínas, visando o aumento da massa muscular. É comum que eles também abusem dos anabolizantes.
Se houver abuso do uso de anabolizantes, pode haver doenças cardiovasculares envolvidas, câncer de próstata e diminuição do tecido testicular. A luta por esse objetivo se reflete na vida social, familiar e profissional. A pessoa se afasta dos parentes, amigos e colegas de escola ou de trabalho. Sua atenção está toda voltada para a prática de exercícios. Na verdade, ela não se interessa por nenhuma atividade ou relacionamento que possam interferir em seu propósito de treinar duro durante todo o tempo.
O tratamento é multidisciplinar, envolve médico, psicoterapeuta, nutricionista, preparador físico, professores de educação física. A pessoa não precisa abandonar totalmente a prática de exercícios, mas o treinamento deve ser orientado por profissionais com experiência na área.
A terapia cognitivo-comportamental é um recurso eficaz para o paciente identificar as distorções do comportamento e restaurar a autoimagem e a autoconfiança.
Outra medida essencial é convencê-lo de que deve abandonar o uso de anabolizantes e de outras substâncias equivalentes, porque provocam efeitos adversos, como atrofia dos testículos, disfunção erétil e infertilidade, patologias que podem ser irreversíveis.
Em alguns casos, pode ser necessário recorrer ao uso de medicamentos (inibidores seletivos de recaptação de serotonina) para controle da ansiedade, depressão e dos sintomas obsessivo-compulsivos.
Portadores de vigorexia raramente admitem sua condição. Por isso, o diagnóstico e o início do tratamento costumam ser instituídos tardiamente.
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